Encontrei em teus olhos a paz que busquei no mundo
No teu distante amor o jubilo em eterno explendor...
Talvez paz tenha sido eu em tuas lembranças esquecidas!
Dorme no arpuador de sonhos algo que se mostra maior que a vida!
Pois, foi no profundo brilhar de teus olhos distantes que encontrei o sentido de minha poesia!

Quando o mundo feria...A canção era preterida...
Com medo me escondia do ferrão do escorpião
Pois quem teria o poder de matar-me, se meu coração estava em tuas mãos?

Talvez um caminho para fuga...Te amar, talvez, uma doce ilusão!
Não ter que esperar-te, por saber que não virias...
Não desejar-te, por saber que comigo nunca estarias
Te amar ao longe de tua sina, por saber que assim não chorarias
O impossível tornou-se escudo...Pois, distante não me feririas!

Mas a vida segue colorida por tantas flores de “porem”
Embora seja fácil guardar-te, de tempos em tempos, a alma sangra por tudo que não tem!
Custa caro esta estranha proteção...
Mostra-se tão somente pretexto, onde me asseguro de não sofrer decepção!

Pobre amor que se alimenta tão somente de mim...
Pobre alma, sozinha e aprisionada, na imensidão dos olhos teus
Porem...Por não ter começado, nunca há de ser fim molhando a face de alguém...
Por nunca ter chegado, o adeus não há de ser mencionado...
Assim...Sorrisos em sonhos mágicos... E em realidade nasce a conformidade
de se viver um amor puro, sem dor, sem maculas...Sem beijos e abraços
Um amor livre de nossa doente deslealdade...
Correndo solto e cheio de luz na noite perpetua do estrelado e sideral espaço!