Eis que a parabenizo, pela maestria das pétalas e pelo amor ao seu sorriso.

Até que ponto pode significar este momento? Que momentos podemos nos relatar a não ser a lembrança de um dia?

Que dia lindo de sol, de céus azuis, de ventos suaves...

Quanto se vale a pena, é quando vale realmente justificar os momentos.

Eis que nasceu um sorriso ao meio de um recorte de asfalto. Eis que surgiu uma flor ao meio de tantos inválidos.

Quanto vale essa flor? Porque flores estão caras, pois talvez sejam raras nos dias de hoje.

Eis que tu és uma flor, e o valor é a nobreza de sua espécie mulher.

Quantas mulheres aí pelas avenidas, mas quantas flores na calçada? Poucas...

Eis que passo pela avenida e, ao meio de tanto asfalto, avisto uma flor.

No meio de tanto cinza, ela se destacava; na simpatia, ela se eternizava.

Eis que me curvo e dou-lhe as mãos. Eis que me curvo em seu respeito.

Sim, respeito, mas também admiro.

Eis que a parabenizo, pela maestria das pétalas e pelo amor ao seu sorriso. Renato F. Marques

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 01/01/2013
Código do texto: T4063022
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.