O choro é conseqüência

Ele acordou como se faltasse alguma coisa,

Partiu a esmo ao mesmo cotidiano que mais parecia agora um engano.

Aparentava estar bem, vestiu sua armadura para não demonstrar que estava aquém, dessa nova situação de ser um ser de ninguém.

No seu armazém de amores,

Pegou uma poesia que ela o escrevera,

Emocionou-se lamentando não mais poder tê-la.

Talvez poder lê-la,

Mas não mais com o som de tua voz ao ouvido,

Doce voz... Volte!

Pensou entre lágrimas,

Pasmo ficou.

Linda são tuas palavras,

Oh! Minha doce poetisa,

Traz mais paz do que a brisa.

Pena que não perdurou.

Wesley Lancuna
Enviado por Wesley Lancuna em 01/01/2013
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