Anoréxico Amor

Não há quem te socorra,

Mesmo que a dor agora lhe faça sorri

Por favor, querida morra,

Ainda posso sentir-te perto por aqui!

Mas preciso-te senão agora,

De algum modo pareceu transparente

O seu sorriso já se foi embora

Mas lembro-te pelo pensar eloqüente!

Seu fogo pelas marcas desenhadas

Junto aos joelhos estou eu,

Próximo as suas unhas tão afiadas.

Nosso amor nunca morreu!

Você será sempre a minha obsessão,

Estreitando os laços nossos

Diante de toda essa minha compulsão

Amando-te até os seus ossos

Unidos teremos essas fantasias,

Até o final de uma solitária compaixão

Eu e as minhas torpes anorexias,

Aprisionadas pelo peso da desnutrição

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 01/01/2013
Código do texto: T4062498
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