Anoréxico Amor
Não há quem te socorra,
Mesmo que a dor agora lhe faça sorri
Por favor, querida morra,
Ainda posso sentir-te perto por aqui!
Mas preciso-te senão agora,
De algum modo pareceu transparente
O seu sorriso já se foi embora
Mas lembro-te pelo pensar eloqüente!
Seu fogo pelas marcas desenhadas
Junto aos joelhos estou eu,
Próximo as suas unhas tão afiadas.
Nosso amor nunca morreu!
Você será sempre a minha obsessão,
Estreitando os laços nossos
Diante de toda essa minha compulsão
Amando-te até os seus ossos
Unidos teremos essas fantasias,
Até o final de uma solitária compaixão
Eu e as minhas torpes anorexias,
Aprisionadas pelo peso da desnutrição