(Sócrates Di Lima)
Amor de primavera,
Ás portas do verão,
Não é amor de outra era,
E nem amor de estação.
É amor que chega de mansinho,
Enrraizando sob a terra da minha alma,
Sugando o cáule devagarzinho,
Sossegado, sem pressa, na efêmera calma.
E por que náo deixar?
Se o amor é coisa boa,
Nem devo relutar,
A vida segue em frente e não é atoa.
Abre as portas das minhas ilusões,
Que se transformam em realidade esperada,
Abordando e se interando nas minhas emoções,
De forma nada exagerada.
O que me encanta eu me digo,
É o olhar de um amor no cio,
Pronto para gestar no seu abrigo,
O embrião que crescerá no seu ventre vazio.
E se a vida me dá esta oportunidade,
Devo agarrá-la e de corpo e alma me entregar,
Acender na pira o fogo da felicidade,
E deixar meu coração loucamente amar.