Menina Mulher

De repente, a porta se abre,

A lua desponta...

Tudo se dá em poesia!

Nada é por acaso,

O lábio, o seio desnudo, no espelho refletido,

Alusivo ao som caucasiano do gemido,

Também quero teu grito, infinito... Amor!

Na imensidão do jardim,

És única na rubra pétala

Apontando para os céus...

Ah! O Teu céu... Incomum

Olhos meus!

Meu pranto é de dor, de paixão,

De sentir o sentimento à flor da pele,

A tua pele do mar ao amar...

Oh! Meu doce mar vamos navegar!

Um silvo pela janela anuncia,

Chegou à madrugada em mil cavalgadas

Pairando entre pórticos e estrelas

D’onde tua face se faz menina, mulher...

Oh! Desejo... Oh! Néctar dos ensejos!

29/12/2012

São Paulo - SP