TAÇAS
JB Xavier
Do outro lado da vidraça
O mundo se despede alegremente de outro ano
E deposita todas as esperanças
No novo ano que surge...
E deste lado,
um piano... duas taças de champagne...
e a solidão...
Lá fora dançam os fogos, enfeitando o céu...
Alegra-se a noite,
Na ensurdecedora espera de novo começo...
Aqui dentro, apenas o ruído distante,
Retido a custo pela janela fechada...
E o peito sucumbindo à tua ausência...
Mesa posta...
Taças transbordantes
À espera de teus lábios...
Lá fora cantam em euforia todos os sinos do mundo...
Aqui, arrasta-se cada segundo
Na desesperança de outro ano sem ti...
Lágrimas retidas a custo
Rolam devagar pela face ardente...
Uma lembrança tua para saber que tu existes...
Dedos passeando no teclado....
E duas taças de champagne, espumantes e tristes...
Notas soltas de uma canção esvoaçando...
E as taças aos poucos vão molhando a toalha
Que, por te esperarem em vão, também estão chorando...
* * *
JB Xavier
Do outro lado da vidraça
O mundo se despede alegremente de outro ano
E deposita todas as esperanças
No novo ano que surge...
E deste lado,
um piano... duas taças de champagne...
e a solidão...
Lá fora dançam os fogos, enfeitando o céu...
Alegra-se a noite,
Na ensurdecedora espera de novo começo...
Aqui dentro, apenas o ruído distante,
Retido a custo pela janela fechada...
E o peito sucumbindo à tua ausência...
Mesa posta...
Taças transbordantes
À espera de teus lábios...
Lá fora cantam em euforia todos os sinos do mundo...
Aqui, arrasta-se cada segundo
Na desesperança de outro ano sem ti...
Lágrimas retidas a custo
Rolam devagar pela face ardente...
Uma lembrança tua para saber que tu existes...
Dedos passeando no teclado....
E duas taças de champagne, espumantes e tristes...
Notas soltas de uma canção esvoaçando...
E as taças aos poucos vão molhando a toalha
Que, por te esperarem em vão, também estão chorando...
* * *