Hipérbole Do Romance

Epiderme mestiça não satisfaz, mas atiça.

Não ao signo que te rege

nem ao teu ceticismo herege,

mas somente à tua pele faço poesia.

Não estando fora quero me saber estar dentro

e suspirar nos momentos das vezes

e nas vezes dos momentos

em que tuas mãos me forem leves;

que teus eufemismos fiquem desatentos,

o afeto não seja o de menos

e que me saiba amar só por hipérboles.

Mesmo que sejam excessos breves,

se fazem eternos versos-poesia.

Se demora pra vir

não se preocupe em sentir,

sinto muito que há mais tempo ainda!

O tempo passa. E se morre.

E o problema de morrer de amor

é que não se morre de verdade,

mas já pensou,

morrer não de morte matada,

mas de morte amada ou morte de amor?

Se um dia eu não souber mais fazer rima

juro que te compro uma livraria

pra entreter.

E na última poesia minha

o tema seria eu morrer de amor logo em seguida

assim que você acabasse de ler

É poético achar que, por esta causa estaria morrendo?

Mas seria a melhor causa morrida!

Desculpa, só sei amar à moda antiga,

fique sabendo...

SkyFolks
Enviado por SkyFolks em 28/12/2012
Reeditado em 28/12/2012
Código do texto: T4056601
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