Cativa do amor
Agora sou refém deste amor
Amor que ama de repente
Que (re) vira a vida da gente
Amor vagabundo
Que vive dias de fantasia
Não entende se sente ou mente
Amor que ama um nome
Suspira por um sobrenome
E que chora por uma simples palavra
Só por ter sido dita por ti
Apego ilusório
Ambiciona um sonho
Que nem mesmo pode se repetir
Sentimento safado
Que olha e sente tudo errado
Afeto incoerente
Que brinca com a vida da gente
E até impede-me de resistir.
Enide Santos 21/12/12