Chão de palavras
Meu chão é cheio de palavras,
Percebo agora que são ramos que se estendem,
Não poderiam ser caminhos
Se você não hás compreendem
São ternas, mas pesa-me sabe-lo.
Que não estarão comigo
São ternuras que te nego,
São pedras no andar das ruas sem tempo
Como as horas da noite que eu guardo
Para os sonhos de poemas sem letras
Palavras que se desgastam
Nas manhas caladamente
Não no lar do acaso
Ou no campo das silabas,
Mas dentro da terna
Porta do coração.