Confidências
Tenho teu olhar sobre minha rubra face...
Ainda há pouco queimando (um torpor sem explicação).
Toco tuas mãos e as minhas suam...
Me sinto flutuando feito adolescente ao se perceber amando...
Não sei se meu silêncio me denuncia,
Deveras, o meu amor por certo...
Busco a palavra certa fustigando o meu olhar.
E assim sem mais nem menos lanço da boca a “palavra” que não quer calar...
“Deixa eu te amar”...