EXTREMOS

“EXTREMOS”

Vamos crer...

Que este começo,

Terá e será,

Continuidade...

Vivacidade,

Idade de recomeço,

Sem os tropeços

De amores caídos pelo medo

Pelos extremos

Que sejam à parte,

Feito a arte mais preciosa

E que se disfarça,

Tendenciosa,

Como a que castra

E que me escora à vida!

Que decora,

Que suscita,

Que o que reclamo,

Não seja apenas o que não tinha

Porque não me espanto

E não estranho,

A dor que é repetida

Aos extremos do meu corpo,

Que te clamam,

Querida...

Pelos tempos que vindo de antes,

São o trâmite,

Que não somem,

De toda a minha vida!

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 23/12/2012
Código do texto: T4049832
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