Presságio
Minha boca já bebia gotas mornas de entardecer
antes dos pássaros ornarem os horizontes
Meus braços já sabiam do vento e suas mudanças,
brisas vertiginosas adentrando por entre os veios
E eu o pressentia...
Meu céu... Meu chão... Meu meio!
Avistava os dentes rangendo sob a fome do predador
e a neblina d'um tempo complacente a me enlouquecer...
Ouças o qu’eu digo:
As pétalas de meus olhos
já reclinavam-se às margens de tu'alma
Posto qu’eu já o sentia, antes de o conhecer.
Denise Matos
Minha boca já bebia gotas mornas de entardecer
antes dos pássaros ornarem os horizontes
Meus braços já sabiam do vento e suas mudanças,
brisas vertiginosas adentrando por entre os veios
E eu o pressentia...
Meu céu... Meu chão... Meu meio!
Avistava os dentes rangendo sob a fome do predador
e a neblina d'um tempo complacente a me enlouquecer...
Ouças o qu’eu digo:
As pétalas de meus olhos
já reclinavam-se às margens de tu'alma
Posto qu’eu já o sentia, antes de o conhecer.
Denise Matos