QUANDO EU CANTO

Quando eu canto,

minha voz se expande

e se encontra com o teu eco

semeando a ressonância do meu ser.

A canção se encontra com os gorjeios dos

passarinhos,

formando um estribilho

imensurável de prazer.

O meu canto sonoriza o meu espaço

e eu vibro no compasso

da celeste emanação,

enviando aos confins dos meus encantos

a beleza que orna os prantos

inseridos na canção.

Que sinta o mundo o

dizer do meu cantar,

entenda os versos que minha boca sibilar,

mas, nunca deixe,

que emudeçam o meu sonhar.

Terei assim a imensa cordilheira

de notas a se derramarem sobre mim

tornando minha vida alvissareira

e terna, todas as cantigas brejeiras,

emolduradas na tela do infinito,

em cores vibrantes de amor explicito,

formando uma espiral de som e luz em dígito.

Rose Arouck
Enviado por Rose Arouck em 07/03/2007
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