QUANDO EU CANTO
Quando eu canto,
minha voz se expande
e se encontra com o teu eco
semeando a ressonância do meu ser.
A canção se encontra com os gorjeios dos
passarinhos,
formando um estribilho
imensurável de prazer.
O meu canto sonoriza o meu espaço
e eu vibro no compasso
da celeste emanação,
enviando aos confins dos meus encantos
a beleza que orna os prantos
inseridos na canção.
Que sinta o mundo o
dizer do meu cantar,
entenda os versos que minha boca sibilar,
mas, nunca deixe,
que emudeçam o meu sonhar.
Terei assim a imensa cordilheira
de notas a se derramarem sobre mim
tornando minha vida alvissareira
e terna, todas as cantigas brejeiras,
emolduradas na tela do infinito,
em cores vibrantes de amor explicito,
formando uma espiral de som e luz em dígito.