TEU TROVADOR
Não há como dissidiar de tua contemporaneidade
Mas tento imiscuir-me de todos os teus espaços
Solfejando a trilha sonora de nossos interlúdios
Pelas labirínticas lacunas de nossa idílica sinfonia
Dançamos no compasso de contundente espera
Diluindo a dor e o vazio de distâncias interpessoais
Sem aluir os laços que nos unem atemporalmente
Saindo assim incólume ás intempéries do dia a dia
Preocupa-me os vãos de tua temporalidade pessoal
E Preenchedo-os com poemas de rimas assépticas
Na pretensão de ser teu constante trovador Mor
Traço frases no entrono desse humilde intento
Transbordo de alegria ante tua plena alegria
E penetro na aura consubstanciada em teu sorriso
Na longanimidade de tuas profícuas objetividades
Percebo toda luminosidade de teu ser em meu olhar
E toda á grandeza desta tua límpida naturalidade
Que reverbera em todos teus áureos entorno
Fazendo de mim um vassalo de tua prodigalidade
Na tentativa de ser teu menestrel nas adversidades
E teu homem em todos os momentos dessa convivência
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