TEU TROVADOR

Não há como dissidiar de tua contemporaneidade

Mas tento imiscuir-me de todos os teus espaços

Solfejando a trilha sonora de nossos interlúdios

Pelas labirínticas lacunas de nossa idílica sinfonia

Dançamos no compasso de contundente espera

Diluindo a dor e o vazio de distâncias interpessoais

Sem aluir os laços que nos unem atemporalmente

Saindo assim incólume ás intempéries do dia a dia

Preocupa-me os vãos de tua temporalidade pessoal

E Preenchedo-os com poemas de rimas assépticas

Na pretensão de ser teu constante trovador Mor

Traço frases no entrono desse humilde intento

Transbordo de alegria ante tua plena alegria

E penetro na aura consubstanciada em teu sorriso

Na longanimidade de tuas profícuas objetividades

Percebo toda luminosidade de teu ser em meu olhar

E toda á grandeza desta tua límpida naturalidade

Que reverbera em todos teus áureos entorno

Fazendo de mim um vassalo de tua prodigalidade

Na tentativa de ser teu menestrel nas adversidades

E teu homem em todos os momentos dessa convivência

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 17/12/2012
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T4040861
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