A minha Noiva
O veludo de sua voz minha etapa de terna, sedução!
Preenche meus ouvidos para dizer-te em gratidão:
Que és minha virgem imaculada de olhos violados.
E peço que escuta, Senhorita, que gostaria de esposarte,
E como na Revolução Francesa gritar o meu Amor...
Para Amigos, cidadãos, que ouçam-me! Que Amor não tem limites!
Predem-me se for pecado, mais minha voz, meus gritos nunca,
Neste mundo verão grilhões, virão açoites, mas sim liberdade...
De proclamar a pessoa amada todo o amor que meu peito soluça,
E nem espadas, escudos, ou arcos poderam, impedir meu gesto de amor,
Desarma-se uma armada, e a minha melodia então, encanta todos,
E numa só voz, velodiosa, carismática e baritona, e canto altivo...
Vejo que em Sevilha o amor é cantado, e na Tosaca será consumado!
Ahh Itália querida que amo muito, mas não mais, não mais...
Que a Noiva cujos meus pés se ajoelham para pedi-la em matrimônio,
Humildimente, e que compartilhe em uma vida a dois,
Meus defeitos, qualidades e afetos, que serão seu acalanto da manhã,
E na despedida beijos... beijos de boa noite, que só ela saberá,
No segredo dos nossos braços, e na fortaleza dos nossos abraços !