CASO DE AMOR...

Termino um velho caso de amor
com o meu próprio amor-próprio!
Depois de tantas bodas:
De lata, de chita, pergaminho, prata,
ouro besouro ou qualquer coisa esquisita...
Então, minha circulação sanguínea dilata
e ninguém mais infarta...

Vou tentar coexistir pacificamente
com meus tormentos e grilos...
Jeito light, sem estrilo!
Quiçá, destarte, inaugure
com direito a corte de fita,
uma relação com meu mim,
mais estreita e trabalhada, a evitar desdita!

E, na estrategia da arte
crio um momento inusitado
para ser eterno... Bem a parte,
que sirva de exemplo
a que nossa alma seja um templo
pacífico e constante
de amor e desenvolvimento!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 17/12/2012
Reeditado em 17/12/2012
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