NEM MOÇA, NEM VELHA

Já não sou moça,

Há muito fui criança

O que hoje sou, não sei

Nesse túnel do tempo

Quase tudo se perdeu.

As tantas noites dormidas

Incontáveis manhâs nascidas

Dizem-me pra não contá-las

Deixe, não foram perdidas.

Muitos dias foram glórias

Oh, quantos de amargação

Já montei muitas historias

To esperando a conclusão.

Eu quero dizer pra vida

Eu venço, não serei vencida

Ainda estou aqui, é meu trunfo

Há esperança dentro de mim.

Já não sou moça

Mas eu nunca serei velha

A cada dia uma centelha

Coisa de Deus para quem

Diante Dele se ajoelha.

FATIMA KALIL
Enviado por FATIMA KALIL em 15/12/2012
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