O turbante
Quando vejo uma mulher com turbante,
Eu me recordo, no mesmo instante,
De alguém que muito viver, queria,
Mas que se foi, de uma vez, um dia...
Ela sabia que estava de partida,
Mesmo assim se apegava à vida,
Com um desejo imenso de viver,
E a vida, entre seus dedos, escorria...
Mas será que vale a pena o sofrimento,
Se não houver um fio de esperança,
No qual se tenha, afinal, a recuperação?
Porque a esperança serve de alimento,
Pela expectativa de dias de bonança
E pela fé que se tem no coração...
Quando vejo uma mulher com turbante,
Eu me recordo, no mesmo instante,
De alguém que muito viver, queria,
Mas que se foi, de uma vez, um dia...
Ela sabia que estava de partida,
Mesmo assim se apegava à vida,
Com um desejo imenso de viver,
E a vida, entre seus dedos, escorria...
Mas será que vale a pena o sofrimento,
Se não houver um fio de esperança,
No qual se tenha, afinal, a recuperação?
Porque a esperança serve de alimento,
Pela expectativa de dias de bonança
E pela fé que se tem no coração...