Cárcere

Quando o amor estiver pra chegar

Não adianta teimar, não adianta temer

Porque fugir é tentar se esconder

De um sentimento involuntário

Um ordinário sofrer.

É aquele fogo que queima incessante

Paixão carcerária, prisão de prazer

É a enfermidade incondicional do ser

Se descobrindo em pessoa

Traduzindo o poder.

Porque a alma se reveste em cores

Pinta o conflito, deixa a dor ferver

A gente fica um tanto sem pudores

Entrelaçando os corpos

Até o amanhecer.

Dueto com: Kelly Elizeu