ESFINGE DO MEU SILÊNCIO
Quando quiseres me escutar
Talvez não haja mais palavras
Calado, lamentarei tuas lastimas,
Ouviras o rio de águas passadas
Meus lábios não ti dirão mais nada
Quando quiseres me escutar
Si verá, refletido numa lágrima,
Suntuosa e indecifrável a te devorar
Minha alma estará inanimada
Minha boca será fonte sem água
Quando quiseres me escutar
Restarão pó e ampulheta quebrada
A historia já terá sido contada
Seremos paginas viradas
Quando enjoares de tua fala
E enfim quiseres me escutar.