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Estou perdida

na cidade grande

e, em terra estranha,

nunca a solidão

me pareceu tamanha.

Nunca o distante

pareceu tão perto!

Nunca tanto rosto

me lembrou alguém.

Nunca tanta gente

pareceu ninguém.

Nunca um centro urbano

se fez tão deserto!

Me perdi feito criança

e comigo a esperança

de "por acaso" encontrar

num "pau-de-arara" qualquer

seu vulto familiar.

Mas... Que encontro, que nada!

Esbarro em gente apressada

que entra, sai e nem me vê!

E eu, menina confusa,

choro em meio à multidão,

me perco sem sua mão

e volto sem vê você!

!

PÂMERA Barbosa Dias
Enviado por PÂMERA Barbosa Dias em 06/03/2007
Reeditado em 09/03/2007
Código do texto: T403080