Quimera
Penso em nós, sonho evolado...
Nosso amor, em meio aos nós,
preso em grande emaranhado...
Dor que em nada se assemelha...
Triste olhar sobre a centelha,
que achou noite em seu ocaso...
Quase a nada se parece...
Não acha escudo e padece
pelo tempo que se escoa...
Agonia em que desperta
não acha via ao seu lume
adormece em seu degredo...
Sequer sabe de arremedo,
arco-íris de aliança,
sofre a fome da esperança...
Em total desassossego,
se alimenta de quimera...
Quem dera o apogeu, quem dera!