Quimera

Penso em nós, sonho evolado...

Nosso amor, em meio aos nós,

preso em grande emaranhado...

Dor que em nada se assemelha...

Triste olhar sobre a centelha,

que achou noite em seu ocaso...

Quase a nada se parece...

Não acha escudo e padece

pelo tempo que se escoa...

Agonia em que desperta

não acha via ao seu lume

adormece em seu degredo...

Sequer sabe de arremedo,

arco-íris de aliança,

sofre a fome da esperança...

Em total desassossego,

se alimenta de quimera...

Quem dera o apogeu, quem dera!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 11/12/2012
Código do texto: T4030138
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