Águia
A madrugada chateia por não haver exaspero
As luzes da cidade acesas,
Borrões de nuvem a volitar sob as estrelas
Enquanto meu eu tão ínfimo reclama
Do abstrato sorriso da paisagem.
Tento entender e aceitar a pressa
Como um dom natural humano
Caminho milhares de milhas
Na lucubração da própria renúncia.
E na varanda do sentimento
Procuro não por os pés no chão
Sinto que sou feliz o tempo todo,
Porem, disperso a todo momento.
Não alcanço o infinito, volto ao ponto de partida
Como todo filho do universo
Bebo o mel da tua boca, a água da mesma fonte
E alimento do meu próprio desejo.
A madrugada chateia por não haver exaspero
As luzes da cidade acesas,
Borrões de nuvem a volitar sob as estrelas
Enquanto meu eu tão ínfimo reclama
Do abstrato sorriso da paisagem.
Tento entender e aceitar a pressa
Como um dom natural humano
Caminho milhares de milhas
Na lucubração da própria renúncia.
E na varanda do sentimento
Procuro não por os pés no chão
Sinto que sou feliz o tempo todo,
Porem, disperso a todo momento.
Não alcanço o infinito, volto ao ponto de partida
Como todo filho do universo
Bebo o mel da tua boca, a água da mesma fonte
E alimento do meu próprio desejo.