Do jeito de amar...
vida apressada,
correndo serena,
o sangue fervendo
escorrendo amor;
quero esta bagagem
quando me for;
as vezes, a raiva se
agarra, me arranha e
faço-a secar;
faxina me ensina o
amor cultivar;
a dor de outrora
que ora chora
também consola
meu jeito de amar;
vida que te quero viva
para muito aprender,
fazer acontecer e
saber perdoar;
confusa com tudo,
sabendo de nada;
se mais amei ou
se fui mais amada;
a ordem pouco importa,
a vida comporta a
luz que se importa
iluminada de amor.
Marisa de Medeiros