Uma questão de olhar.

Sentado sobre as esculturas,

No entalho das nervuras,

Delineando o tato sombrio,

Nos verticais lineares

Empedro o olhar de cimento,

Alheio aos vergalhões zinabres,

Proseando com o concreto estático,

Miro a ponta central dos pontos,

Assombrando-me nas curvas

Húmidas, no clarão esquálido.

Das monções de verão outonal

Raí nonato.