A princesa e o plebeu
Olá, princesa!
Como vai você?
Segue em sua realeza?
Ou quer novamente me ver?
Sou um súdito discreto
E guardo o meu lugar.
Sou seu amor secreto
E quem sabe lhe esperar.
Sou o bedel silencioso
Que vem e depois some.
Quando tem um tempo ocioso
Você chama o meu nome.
Aí eu venho e você adora
Vira plebéia e me ama.
Se digo que vou, você chora
E humilde de novo me chama.
No amor somos iguais
E não ligamos às aparências.
Somos dois seres reais
E sentimos não haver diferenças.