A princesa e o plebeu

Olá, princesa!

Como vai você?

Segue em sua realeza?

Ou quer novamente me ver?

Sou um súdito discreto

E guardo o meu lugar.

Sou seu amor secreto

E quem sabe lhe esperar.

Sou o bedel silencioso

Que vem e depois some.

Quando tem um tempo ocioso

Você chama o meu nome.

Aí eu venho e você adora

Vira plebéia e me ama.

Se digo que vou, você chora

E humilde de novo me chama.

No amor somos iguais

E não ligamos às aparências.

Somos dois seres reais

E sentimos não haver diferenças.

Rogério Nascente
Enviado por Rogério Nascente em 05/03/2007
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