O GRANDE AMOR
Espere de mim muito pouco:
sou a alma ferida que lês nestes versos.
O meu amor, tão rejeitado outrora,
ainda dança em meus olhos.
E guardo, teimosamente,
pálidas fotos de quem não o quis.
Espere de mim quase nada:
amor rejeitado amarga a boca.
E quem sentiu esse gosto
conheceu um pouco a morte.
O que me sobrou é a vontade
de me libertar.
Tenha paciência, só isso!