Nua e crua.
Me vejo despida em meus versos.
Me vejo,rodeada de flôres,e amores
que vem e vão.
Vejo á crua e nua.
Despida de pudores
Mas uma manto sutil,cobre a sua face.
Ela nasceu para ser saboreada.
Por mais que eu apareça,
E os versos,transpareça,
Sou incógnita!
Sou cheia de vírgulas...
Necessito.
Renasço em cada poema.
Uma paixão suprema,que insinua,
Me aquece.
E mesmo nua,e por mais crua...
A poesia,desvela a verdade.
Devassa a saudade,impõe piedade...
E gargalha,daquela que escreve.
"Breve mulher'...
Eu sou eterna.