Nua e crua.

Me vejo despida em meus versos.

Me vejo,rodeada de flôres,e amores

que vem e vão.

Vejo á crua e nua.

Despida de pudores

Mas uma manto sutil,cobre a sua face.

Ela nasceu para ser saboreada.

Por mais que eu apareça,

E os versos,transpareça,

Sou incógnita!

Sou cheia de vírgulas...

Necessito.

Renasço em cada poema.

Uma paixão suprema,que insinua,

Me aquece.

E mesmo nua,e por mais crua...

A poesia,desvela a verdade.

Devassa a saudade,impõe piedade...

E gargalha,daquela que escreve.

"Breve mulher'...

Eu sou eterna.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 05/03/2007
Reeditado em 05/03/2007
Código do texto: T402094
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