SABORES
“SABORES”
Nossas mãos já foram dadas
E o amor foi lesado,
O entendo desamparado
Desarmado...
Desanimado,
Passado,
Para que não se queira,
O intento predestinado
Que beira a indefinição,
Delação,
Decoração das partes,
Que caem de seus desgostos
Propostos em sabres
Em trajes desconcertantes
Eu vivo antes
Em um atraso complexo,
Perplexo,
Para o destrave
Grave como o tom...
De um desejo
Como a um amor
Que se supera
Entre o atropelo...
Que nos espera,
Para superarmo-nos;
Para amarmos,
Nos sabores que temos
Pelos colos,
Pelo beijo...
...Dos sabores violados
Em que nos contemos,
Cada vez mais apaixonados.