Amar-te e amar-te...
(...) apaixonada, sensível,
romântica demais;
madrugada deslumbrada,
essa lua que me faz,
sonhadora, espectadora,
iluminada pelo brilho do
amor que transcende com
ritmo, cor e som no
exato toque do teu olhar;
imaginação passeia e
permeia entre céu e mar;
tempestade, calmaria;
sobrevivente eloquente
no dia, outro dia e mais;
amar-te na utopia de
cada manhã, nos amanhãs,
do quase longe tão perto;
quiçá, nas intermináveis
noites e nas tardes sem
avisar, fazer acontecer o
infinito e gigantesco amor
que n'alma faz eternizar.
Marisa de Medeiros