Vem de dentro
Os olhos querem te ver,
Os ouvidos lhe ouvir,
A boca tocar sua boca,
As mãos, suas mãos sentir,
O coração desenfreado, louco, desvairado,
Sofrega, num ritmo alucinante,
Feito cavalo selvagem galopante,
Em lugar deserto, sem destino, sem mirante,
O cérebro não mais comanda, não pensa, não determina,
O corpo perece,
Sem coordenação, sem prumo e direção.
Hoje sou assim,
Mas tudo nesta vida tem um por quê,
E o meu hoje e o meu mundo, se resume a você.