ARTE
Amar é parte da arte de insignificantes mortais
Amar é arte de poucos covardes
Que não se pode retratar nem tão pouco musicar
Esculpido em tanta dor
Reluz como diamante bruto
E preso em pedras reflete o brilho de te amar
Tira-me as forças e o fôlego de viver
Olhar de pecado que busca
O indeciso na imensidão do Infinito
Flor dourada de tão raro brilho
Espécie em extinção dos campos perdidos,
Olha nos meus olhos e reflete a sua beleza
Caindo em ti o sereno da tarde
E desaguando em ti o banho da natureza
Meu querer é estar perto de você
Meu anjo sem asas basta você querer
Que eu estou sempre junto a você
Sempre a te olhar, sempre a te querer.