ARTE

Amar é parte da arte de insignificantes mortais

Amar é arte de poucos covardes

Que não se pode retratar nem tão pouco musicar

Esculpido em tanta dor

Reluz como diamante bruto

E preso em pedras reflete o brilho de te amar

Tira-me as forças e o fôlego de viver

Olhar de pecado que busca

O indeciso na imensidão do Infinito

Flor dourada de tão raro brilho

Espécie em extinção dos campos perdidos,

Olha nos meus olhos e reflete a sua beleza

Caindo em ti o sereno da tarde

E desaguando em ti o banho da natureza

Meu querer é estar perto de você

Meu anjo sem asas basta você querer

Que eu estou sempre junto a você

Sempre a te olhar, sempre a te querer.

Carlos Henrique de Azevedo
Enviado por Carlos Henrique de Azevedo em 01/12/2012
Código do texto: T4013990
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