Gercina, tão querida!
Deito-me sobre a flor, minha mais querida, desde o amor!
Deito-me, feito o pólen roubado pelo vento, sem saber do sacramento, que cultua as ferveras da dor.
Deito-me depois de um chocalho, alongado do beija flor... E que o vento logrou.
Deito-me cedo, antes que a primavera se aconchegue com sua cor... Deito-me!
Amoldo-me sobre o dístico de toda a tua leveza e adormeço antes do orvalho, para ressurgir-me, nas belezas, dos paraísos jardinais.
E do pólen ao homem, sou hoje o mais feliz! Minha flor (hoje), celestial.
........... “ Catarino Salvador “.