Gercina, tão querida!

Deito-me sobre a flor, minha mais querida, desde o amor!

Deito-me, feito o pólen roubado pelo vento, sem saber do sacramento, que cultua as ferveras da dor.

Deito-me depois de um chocalho, alongado do beija flor... E que o vento logrou.

Deito-me cedo, antes que a primavera se aconchegue com sua cor... Deito-me!

Amoldo-me sobre o dístico de toda a tua leveza e adormeço antes do orvalho, para ressurgir-me, nas belezas, dos paraísos jardinais.

E do pólen ao homem, sou hoje o mais feliz! Minha flor (hoje), celestial.

........... “ Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 30/11/2012
Reeditado em 08/12/2012
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