Calcinha Preta
A única coisa que de ti me apropriei,
Com tua partida, assim, tão impulsiva,
Foi tua calcinha preta rendada, eu a guardei,
Para que sempre me lembre de ti, lasciva.
Dela ainda o suave perfume que emana,
De teu corpo moreno amado, de tua intimidade,
Com ele me inebrio em minhas noites insanas,
Lembrando-me de ti, com imensa saudade.
De teu corpo moreno que ela não mais confina,
Lembranças de momentos mágicos, de amores,
Corpo de mulher amada, com sentimentos de menina.
E, quando eu morrer, por favor, te suplico,
Deposite-a junto a meu corpo, por entre flores,
Para que sempre te sinta comigo, em meu jazigo.
A única coisa que de ti me apropriei,
Com tua partida, assim, tão impulsiva,
Foi tua calcinha preta rendada, eu a guardei,
Para que sempre me lembre de ti, lasciva.
Dela ainda o suave perfume que emana,
De teu corpo moreno amado, de tua intimidade,
Com ele me inebrio em minhas noites insanas,
Lembrando-me de ti, com imensa saudade.
De teu corpo moreno que ela não mais confina,
Lembranças de momentos mágicos, de amores,
Corpo de mulher amada, com sentimentos de menina.
E, quando eu morrer, por favor, te suplico,
Deposite-a junto a meu corpo, por entre flores,
Para que sempre te sinta comigo, em meu jazigo.