ANELO

Ah, como anelo estar ao seu lado!

Deleitando-me com seus encantadores olhares

Quero voltar à origem de certos tempos

Atravessando montanhas de atmosferas

Onde existe a noite, o riso e a voz refletida

A sina de quem nasce fraco ou forte

O risco, a raiva e a luta de quem cai

Ou que resiste ou adormece, lembrando-te

Do quanto és querido e amado

Assim... Pensando... Faço-te este poema

Nele não haverá verso em branco

Sou um corpo que respira em céu aberto

Janela debruçada para a vida

No teu poema, que versejo

Existe o passo da coragem

Em casa clara, e aberta, uma varanda para o mundo

Estrelas, suave escrita, emoção envolvente

Idéias românticas, traços iguais

Sentimentos demais

Sem palavras, nos beijamos

Depois de prolongado abraço

Ansiedade por nos amarmos

Doce, calor, grito e o arrepio

Reconhecido, imediato; desejos...

Vidas vividas, completamente sentidas

Suave deleite sensual

Suga, envolve, se espalha, me consome

Transcorre pelas minhas veias molhadas de paixão...

Desnuda da vergonha, esse ser que te adora

E cobre, e foge, e volta

Cala-me nua

Beija-me infinito

Como és bonito

Seu dorso à mostra

Toca-me sem censura, sem frescura

Alastra-se pelo meu corpo

Só por uma noite, ou por um suspiro

Ou para todo o infinito...

Não... Não diga que me ama

Mas alimenta essa chama...

Luamor
Enviado por Luamor em 30/11/2012
Reeditado em 30/11/2012
Código do texto: T4013159
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