A confusão do amor
O amor que tenho é eterno,
É terno, sincero, é sensível,
É carrasco, grosso é rude,
É um gigante indescritível,
Que no peito arde sem doer,
As reticências do que eu não pude,
Da conquista que não conquistei,
Amor claro na arte de viver,
Da vida que não tenho mais,
Dos sonhos que se transformaram,
Das opiniões que se esgotaram,
Daquilo que já não vivo,
És a justiça injusta,
O inocente altivo,
É o amargo doce encanto,
Do sentimento incompreendido,
Afinal não é este o amor,
Inventado apenas para ser vivido?
É terno, sincero, é sensível,
É carrasco, grosso é rude,
É um gigante indescritível,
Que no peito arde sem doer,
As reticências do que eu não pude,
Da conquista que não conquistei,
Amor claro na arte de viver,
Da vida que não tenho mais,
Dos sonhos que se transformaram,
Das opiniões que se esgotaram,
Daquilo que já não vivo,
És a justiça injusta,
O inocente altivo,
É o amargo doce encanto,
Do sentimento incompreendido,
Afinal não é este o amor,
Inventado apenas para ser vivido?