VOZ E VIOLÃO
Afine as cordas morais
para falar do que em mim destoa
violaram meu contrato, contralto,
contrário, não sei, fui me calando,
posso usar de um tom que agravo,
com qualquer acalanto me alegro
e não há quem defina o som que devo imitar
apalavram a igualdade, porém entoam a solo,
cantam o amor e executam o ódio.
Acorde! Agraves de todas as notas e cifrão
Não dá para pagar meu coração
Ouça as batidas do violão,
Ressoa na caixa do peito a esperança sem modulação
em polirritmia um estribilho, um refrão.
Do sofá me vê sorrir
E o sol batendo na sala,
Lá da janela minha alma
canta a liberdade à cappella
Minha voz sem violação.
Afine as cordas morais
para falar do que em mim destoa
violaram meu contrato, contralto,
contrário, não sei, fui me calando,
posso usar de um tom que agravo,
com qualquer acalanto me alegro
e não há quem defina o som que devo imitar
apalavram a igualdade, porém entoam a solo,
cantam o amor e executam o ódio.
Acorde! Agraves de todas as notas e cifrão
Não dá para pagar meu coração
Ouça as batidas do violão,
Ressoa na caixa do peito a esperança sem modulação
em polirritmia um estribilho, um refrão.
Do sofá me vê sorrir
E o sol batendo na sala,
Lá da janela minha alma
canta a liberdade à cappella
Minha voz sem violação.