COMO BRISA...

Eras como uma suave brisa passageira,
que amenizava o verão quente.
Te olhei sorrindo à vez primeira,
e nasceu o amor  n'alma da gente.

Sob a sombra da palmeira,
eu num inesperado repente
declarei o meu sentir, e altaneira
te dei um abraço surpreendente.

Encontrei em ti a alma parceira
e a ti me dedico ternamente,
Espero que pela vida inteira.

Mas, se sozinha ficar novamente
saberei que tu foste a felicidade derradeira,
e que esta vida será deprimente!