Dádiva
Dá-me, amor
de tuas mãos,
o sol no meu corpo,
descomposto e tépido.
Confere-me o tempo
de conter teus sonhos,
na erudição dos meus aromas.
E me entrego,
copio astros,
e desfaço o sofrimento que
em seu coração adormece.
Dá-me, amor
de tuas mãos,
o sol no meu corpo,
descomposto e tépido.
Confere-me o tempo
de conter teus sonhos,
na erudição dos meus aromas.
E me entrego,
copio astros,
e desfaço o sofrimento que
em seu coração adormece.