Navegar com Traquilidade
Dois capitães entraram de forma coincidente em um lindo barco.
Governar um navio sem rumo, onde os tripulantes são hologramas imaginários,
Cria um parâmetro de loucura, estabelecido por esse novo marco.
Apenas dois tripulantes, os dois governantes de um único paquete,
Tempestades sem dúvidas os atingirão,
Nessa hora percebe-se a necessidade de jogar fora o que é vão.
O peso carregado é grande,
Maior ainda a importância do seu descarte,
Já que não queremos ser náufragos abraçados pela solidão.
O primeiro capitão diz;
Eu já me desfiz dos marinheiros que nos impediriam de navegar com tranquilidade,
Então, agora jogue fora o que trouxe contigo a nossa embarcação,
Ou ela afundará e você morrerá preso a recordação.
O capitão interrogado pensou,
Somos apenas eu e você aqui a deriva,
Não existe peso material.
A âncora do meu passado tentou intrometer-se,
Causando uma pausa a essa nossa linda viagem,
Mas sou capaz de arrebentar sua corrente e deixá-la para traz.
Assim navegaremos mais leves,
Nesse oceano pacífico de quatro letras,
Pouco a pouco nos descobrindo,
E descobrindo do que o amor é capaz e onde ele irá nos levar.