REDES DE ARRASTO
REDES DE ARRASTO
Peixes pululam os meus sonhos
Na balsa do silencio
No vento livre eu velejo
Em busca do teu riso
Largo espaço onde sobrevivo
Quando me vejo em perigo
Teus olhos mansos tal qual esse remanso
Esse rio em repouso
Quase tão leve quanto o pensamento
Nas correntes do tempo
Ai esse poema que sangra...
Essa tamanha ausência
Tudo alcança,
Quando exala você!!!
Sou pescador do amor...
Nas asas da lembrança
No eco da esperança
Que se arrasta eloqüente...
Meus olhos de passarinho
Viajam e batem asas...
Supondo te esquecer!!!
Mas desmaiam sobre as cataratas...
Entre as pedras da saudade,
Resmungam uma lágrima...
Dissipando um querer!!!
Poesia Marisa Zenatte