REDES DE ARRASTO

REDES DE ARRASTO

Peixes pululam os meus sonhos

Na balsa do silencio

No vento livre eu velejo

Em busca do teu riso

Largo espaço onde sobrevivo

Quando me vejo em perigo

Teus olhos mansos tal qual esse remanso

Esse rio em repouso

Quase tão leve quanto o pensamento

Nas correntes do tempo

Ai esse poema que sangra...

Essa tamanha ausência

Tudo alcança,

Quando exala você!!!

Sou pescador do amor...

Nas asas da lembrança

No eco da esperança

Que se arrasta eloqüente...

Meus olhos de passarinho

Viajam e batem asas...

Supondo te esquecer!!!

Mas desmaiam sobre as cataratas...

Entre as pedras da saudade,

Resmungam uma lágrima...

Dissipando um querer!!!

Poesia Marisa Zenatte

Mrmaryllady
Enviado por Mrmaryllady em 25/11/2012
Código do texto: T4004810
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