Elucubrações inúteis

Se viver é aprender

Se sofrer neste viver

Se entender o que se passa

e persistir nessa devassa

Escolher o verbo é indiferente

O indefinível é defectível em sua natureza

Não importa muito o que se tem à mesa

Relaxar-se então abranda o coração

Presente e futuro

se confundem na razão

do caos de algum plano

esvaindo-se de antemão

Controle de sentimentos

é mesmo o tormento

Expoente da impotência

entre o que se tem por coerência

E o real momento