Anjo
Um dia te vi dentro de um banco e chamei seu nome... Suellen...
você ficou maluca de curiosidade e não entendeu nada,
passaram alguns dias e te vejo de novo e novamente um Suellen!
Novamente você se atoleima toda e padece até saber como sei seu nome.
Trocamos telefone e conto como te conheço,
os anjos sorriem pra mim e permitem que minhas mão toque sua pele,
os anjos continuam sorrindo e permitem ainda que meus lábios experimentem o doce dos seus lábios.
Aí o coração de dezenove anos de idade pulsando como se tivesse doze
se alegra, se contenta e se esbalda,
acha moradia no colo mais belo e charmoso que já viu até ali. Ah que colo!
Os anjos piscam os olhos e se vão e num repente você também se vai
deixando apenas a saudade e o doce gosto da sua boca na minha,
um gosto que durou por muitos anos e um sentimento de quero mais, mais desse colo, mais desse braço, mais dessa mulher!
Dez anos depois encontro o mesmo anjo que me levou a ti e ele sussurra no meu ouvido: Dê meia volta e volte, busque seu desejo mais puro e fique feliz, feliz por alguns minutos de conversa... feliz por alguns dias que a sua memória permitir... feliz, muito feliz em revê-la.