ÂNSIA DE LUZ
“ÂNSIA DE LUZ”
Ânsia de luz,
Espelho de escuta...
Receio de gruta,
Luta aqui por dentro,
Pelo apelo,
De um vento mutilado!
Grasso com não reconhecer
Que te preciso viver;
Que me quero sofrer
Desde que seja,
Para que não fique por ti,
Ignorado.
Avisado como súplica
De um bem que chegou,
Logo cedo...
Que se deveu abrir
Em frente aos conselhos,
Em que meus joelhos, se dobraram.
Para que não desistas,
De estar ao meu lado...
Pois,
Tenho no desamparo
A rua de meus receios,
Vício equivocado
Em que me digo,
Que posso ficar,
No princípio,
Revigorado,
De estar,
Em seus abraços!
Prado de esperança
Em olhos perdidos em lembranças,
Adidos de um pó de sereno
Veneno que reprova
A desforra...
Que urra, feita trova...
Quando o sussurro do tempo,
É descrente de cometimento;
É vento que se diz,
Em conta de perfis,
De frescores viris
Dos servis apaixonados!
Que é tropa galopante;
Que é procura itinerante,
Que é ignorando,
Ao então se prostrar,
Insinuante,
A força de um perdão...
A visão,
De um refrão,
Que te conheço,
Porque sou o que se diz,
Que por seus sonhos
Distantes, encontra-se...
Aconchegado!
Amado porque te reclamo;
Porque te proponho,
Todos os amores
Que possa viver por meus braços...
Amado porque te respondo,
Todos os contos,
De paixão...
Por todos os autores assinados!
Autorizados a cantar-te...
Em todos os prados,
Em todos os passos,
Mesmo os mais distantes.
Instantes de cura,
De procura incessante
Eu te amo,
Avante,
Ame,
Quem te sonha,
Por todo lado!
Eu, avisado...
Que a morte de dentro,
É meu desrespeito
É paixão que conta;
É medo que se reconta...
E que se responda;
Que se encontra,
Em beijos acumulados!
Eu te preciso como folha,
Que pelo vento vaga...
Como que passado...
Pelos seios...
Em que se ampara.
E para matar-me
Enquanto se passe...
Pela procura de um beijo,
Para que a fúria,
Anule-se e...
Desarme-se!
Dias de flores,
Em seu sorriso de luz,
Sou eu que faço os odores...
Que amam ao que se reduz,
O não se amar!
...E os favores,
Das mãos,
Em que se ignorar...
Os perfumes!
E mesmo que voltem da cruz...
Os perdões se louvarão
Em orlas azuis;
Em manhãs que os lírios,
Clamem a beleza daquela...
Que não se reduz...
E logo em seu cortejo,
Renasçam de um conselho,
Que se abre!
E que não se reprove,
Ao abrir-se de um beijo,
Pelos campos avistados
Em prova a um medo,
Que não se faça jus,
Ao desespero ficar,
Acumulado
Eu que sou o passado,
De seu futuro,
Para que não se ame,
O recurso,
Que não me traga ao seu lado!