Ikebana

Quando a tua alma vagar nas cordilheiras,

Tuas dores se tornarão poeria,

Tuas dores se tornarão poeria,

Nas pontes sobre os abismos que atravessares.

Naquelas alturas,só uma viola selvagem nos cura,

Desse silêncio que sempre nos jura,

O segredo de todos os mares.

Vôo de condor,estrela matutina,

Na doçura da manhã,relampeja a minha sina,

No mundo,o galope doido é o nosso amor.

Quero contigo tudo agora,

Em carícias ikebanas,

O perfume da aurora,dentro de nossa velha cabana,

É o eco da cantiga dos pescadores.

Sou cavalo solto na estrada,

Sigo o destino de sua risada,

Dos seus suspiros,

Dos seus gemidos,

Mais atrevidos.

Em ti o vento canta,

O mar se agita,

A tua alegria,

É a minha favorita,

Me chamas com os teus quadris,morena bonita,

Quando tu quer ser feliz.

BARTHES
Enviado por BARTHES em 25/11/2012
Código do texto: T4003816
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