ACALANTA-ME

Acalanta-me

com seu encanto inebriante

seu fascínio ladino

que persigo em ter-te,

em querer-te...

andadeiro solitário sou,

quisera eu ser tua emboscada, sem pausa

ser tua presa, teu alimento fácil

ser parte de seus bosquejares...

Acalanta-me

com teu abraço,

no meu fugaz desejo esperado

ser liberto por teu beijo

desse cativeiro enferrolhado,

me liberará do umbral

que o amor me fez um dia condenado...

trilho esperançoso

com meu peito ansioso

ensejar o encerrar deste destino,

labirinto sem saída

ser tua escolha

ser teu homem

ser teu amar...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 24/11/2012
Reeditado em 24/11/2012
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