Poema alado


Em alguns momentos do dia
quando sentes arrepiar a pele,
sei-me poema alado,
baloiçando as sedas de tu'alma...
 
E nessa dança envolvo teu corpo,
entorpeço teus sentidos, acarinho-te o rosto

... E beijo-te a nuca...
 
Molho tua boca com versos carmesins,
sou poesia escorrendo por teus lábios,
assomando teus olores em mim!
 
Atraída p'la poesia exalada do teu íntimo,
quais versos cintilam em teus olhos

Ahhh! Ardendo as linhas da razão!
 

E sei-me tua...
Quando tomas-me em ti, profundo... pleno...
Espargindo meus orvalhos no teu dourado chão.










 
 





 

Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 23/11/2012
Código do texto: T4001153
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