É amor absoluto...

(...) tantas vezes,

não sei o que fazer

com as dúvidas que

perturbam o meu ser;

de repente, ser borboleta

tentando viver sem

importar o tempo,

até sem entender;

brilhante e colorida,

aproveita e encanta

sem saber ou perceber;

ou talvez, um relógio

ecológico e gigante

na floresta flutuante;

águas dançantes

de amor apaixonado,

no céu assustado;

pode ser na emoção

de um coração

mal informado,

cambaleante e inusitado;

ama demais e faz um

estrago natural, dúvidas

desiguais, é um amor

absolutamente normal,

unicamente imortal.

Marisa de Medeiros