Semente de um retornar
Vi que estava tudo ali.
Nada havia mudado a não ser eu.
Afinal nem sei quanto tempo se passou desde a última vez que estive ali, sentado, com um sorriso estampado no rosto.
Engraçado como um dia estamos numa crescente, e, no outro, na contramão do mundo.
Pelo menos é o que parece.
É nesta volta as origens nos encontramos com algo que nem sabiamos existir mais.
Algo que urge, se debate, tenta se mostrar, mas que é suprimido por todo o resto que teima em não se mover.
E passando, esquecemos, como dói a vida de quem quer que seja que já teve o desprazer de sofrer.